domingo, 2 de março de 2014

ERROS DOUTRINÁRIOS VERIFICADOS NESTAS IGREJAS-EMPRESAS:

ERROS DOUTRINÁRIOS VERIFICADOS NESTAS IGREJAS-EMPRESAS:
As correntes ou campanhas das igrejas da prosperidade ensinam inconscientemente alguns erros doutrinários: * Dá idéia às pessoas de que se não fizerem os dias completos, não receberão a bênção; isso gera uma idéia de que Deus opera exclusivamente através do método das reuniões, dos dias, do local, do pastor, da oração do pastor, gerando uma nova forma de pensar como que o mediador entre Deus e os homens é a campanha, o pastor, a oração, a igreja e isso gera idolatria (eclesiolatria)
* Dá idéia de que Deus não faz nada de graça para ninguém, pois o dinheiro passa a ser a nova modalidade de expiação ou elo justificador entre Deus e os homens, como que complementando o sacrifício de Jesus na cruz, como que pagando nosso direito à bênção, como que novo sacrifício diante de Deus e isso é heresia, como as indulgências do purgatório.
* Dá idéia de que a igreja (denominação) é a igreja representante de Deus na terra como posto do correio espiritual ou agência de troca de bênçãos, fazendo com que os crentes justifiquem um denominacionalismo, favorecendo divisões no corpo de Cristo e idolatria à denominação, num exclusivismo anticristão da bênção de Deus.
* Dá idéia de que somente o pastor é sacerdote e encarregado de abençoar o povo, fazendo esquecer que todos somos reino de sacerdotes e que é nossa obrigação orar uns pelos outros, gerando idolatria ao pastor, omissão nos crentes e disserviço, pois os crentes se acharão clientes e exigirão o serviço de atendimento espiritual, buscando os encarregados, já que pagam por isso.
* Dá idéia de que não se precisa orar pelos enfermos, evangelizar, adorar ou servir a Deus com a vida, pois o mais interessante vem vindo, que é a revelação, a cura, a bênção e a prosperidade, gerando materialismo, acepção de pessoas e estrelismo na igreja, onde ninguém mais quer servir a Deus, trabalhando nos serviços essenciais e pequenos, pois já deve ter gente terceirizada paga para isso.
* Usa idéia de envelopes ou coisas materiais consagrados, dá idéia de que, conforme diz a Nova Era, Deus é energia, positiva e negativa, há uma energização divina sobre o objeto, favorecendo a bênção ou favorecimento de Deus, sobre quem pegar tal envelope. Não fica a mesma coisa da medalha católica benta, da pulseira da macumba ofertada aos guias, da mesa branca energizada pelos espíritas ou consagrar o copo com água, envelope, ou coisa que o valha, não fica parecendo amuleto? Deus só se revelou através de Cristo, conforme a Bíblia mesmo afirma.
* Dá idéia de que Deus, igreja, bíblia, é apenas uma meretriz, a quem se deve procurar quando está com vontade e além disso, se escolhe aonde ir tentar a sorte; se nas igrejas evangélicas, Leitura da Cigana, ou outras. Não podemos idolatrar o púlpito, a Bíblia, a Igreja, o templo ou qualquer coisa, afinal, o altar mesmo é o coração do pregador na hora de falar a mensagem.
Ademais, como iremos ver, esse padrão de obras repetitivas, fruto de contribuição financeira por tentativas não é fé (fé não se mede nem se conta), contando os dias que participaram das correntes e campanhas, não está inserido no modelo do tabernáculo, a seguir.
* Qual o uso correto conforme a Bíblia? Sáuvas ou gazofilácio?
As saúvas são aquelas sacolinhas que os obreiros passam de rosto em rosto para o povo
depositar o dinheiro. O gazofilácio é uma urna (como a urna de votos ou de colocar cupons), que fica próximo ao altar ou em vários locais da igreja ou é em forma de abertura numa parede qual caixa dos correios para você colocar sua oferta.
* gazofulakion gazophulakion - repositório de tesouro, especialmente do tesouro público; tesouro usado para descrever os apartamentos construídos na área do templo, onde não somente as ofertas sagradas e coisas necessárias para o serviço eram mantidas, mas onde os sacerdotes, etc, Residiam.(Ne.13:7). Referência ao tesouro sagrado, onde, além do tesouro, também os registros públicos eram guardados, e os bens das viúvas e orfãos eram depositados.
No N.T., "próximo ao tesouro" parece ser uma referência ao receptáculo mencionado pelos rabinos ao qual estavam ajustados treze baús ou caixas, e. trombetas, assim chamados por causa de sua forma, onde eram colocadas as contribuições feitas voluntariamente ou pagas anualmente pelos judeus para o serviço do templo e o sustento dos pobres. (Mc.12:41-43; Lc.21:1-3; Jo.8:20).
Vamos abordar esse assunto sob 2 pontos de vista: O financeiro ou o bíblico.
Financeiramente, é lógico que o melhor método de constranger as pessoas a ofertarem é o primeiro, afinal, é mais fácil passar a sacola na frente de todo o mundo e levar todo o numerário à tesouraria e tirar o mais rápido possível das vistas do povo.
Nesse caso, o povo é treinado a ofertar somente naquele período designado no culto.
Inconscientemente, este método denota a idéia teológica de que “Deus” deve vir até mim para que eu o abençoe com minha esmola porque ele precisa de mim e assim, posso barganhar uma bênção, sem precisar me levantar, gerando cristãos envergonhados e clientes na igreja.

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